Sobre despedidas e chegadas



Well, chegou a hora da despedida... A vontade de ficar é tão grande quanto a de rever pessoas queridas e recomeçar. Assim como fui designada pelo meu signo desde que nasci, estou numa balança. Sem pêndulos.

Eu encerrei uma fase quando saí do Brasil, deixei as angústias pra trás e só trouxe o que eu tenho de melhor: a fé em mim mesma. E agora volto com experiências indescritíveis na bagagem. De mão, despachada, da memória.

Deixo aqui amigos que levo comigo pra vida, e torço pra que a minha próxima volta seja pelas bandas de países que conheci através deles. Me esperem!

Tô voltando pra onde ainda não sei. Entreguei, confiei e bati o pé na porta, deixando os pés no chão e a cabeça voltada pra dentro.

Porque é de lá que eu retirei o que de mais importante aprendi aqui do outro lado. E levo comigo. Marcado como tatuagem. Porque o que era cicatriz já não vejo mais.

Obrigada, NYC, por me fazer respirar de novo. 'Cause I'm in the New York State of mind...'

Ps: texto escrito quando voltei de uma temporada em NYC, no ano passado, que transformou minha história. E depois dessa despedida, a chegada foi incrível. E continua sendo. O engraçado é ver e sentir que muito do que escrevi aconteceu e vai acontecer em breve. Sigo, então, respirando...

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